A advogada cuiabana Herlen Koch lançou, nesta segunda-feira (1º), na Papelaria Papel Nobre, em Cuiabá, o livro “A Inteligência Artificial e o Homem Advogado”, obra de 232 páginas que traz uma reflexão atual e necessária sobre o impacto da tecnologia no universo jurídico e a importância da humanização no exercício da advocacia.
O evento reuniu empresários, advogados, estudantes de Direito e representantes da instituição de ensino Fasipe Cuiabá, que prestigiaram a autora em uma tarde de autógrafos do livro que aborda sobre inovação, ética e desafios profissionais. Herlen explicou que a ideia do livro surgiu há cinco anos, quando começaram as discussões sobre a substituição de profissionais pela tecnologia.
“Na época, pensei que minha carreira de advogada poderia acabar. E como sempre sonhei com a advocacia, fui estudar para entender a inteligência artificial e vi que ela não iria nos destruir, mas sim nos ajudar. A máquina pode ser uma grande assessora, mas por trás dela precisamos de um ser humano com visão crítica, empatia e habilidades. É isso que trago no livro: como conciliar tecnologia com a essência da advocacia”, destacou a autora, que já atua há 21 anos no Direito.
Além da autora, convidados ressaltaram a relevância da obra para o mercado jurídico. Olmir Bampi Júnior, diretor acadêmico da Fasipe Cuiabá, enfatizou a importância da atualização profissional:
“O advogado precisa se atualizar e usar a inteligência artificial com sabedoria. Ela veio para somar, agilizar processos e otimizar tempo. Essa obra é excelente e vai acrescentar muito na vida de quem a ler”, afirmou.
A diretora comercial da Fasipe, Viviane Caponi, reforçou que o tema é indispensável para as novas gerações.“Estamos em uma geração imediatista, cercada pela tecnologia. A obra da doutora Herlen é de extrema importância porque traz reflexões que todos nós precisamos fazer”, disse.
A empresária Tânia Parente, cliente e amiga da autora, destacou as qualidades pessoais e profissionais de Herlen.
“Ela é maravilhosa, dona de uma sabedoria que admiro muito, além da ética. Agora no campo da literatura, é um orgulho vê-la trazendo um tema tão relevante”, afirmou.
Para os estudantes, a obra representa um diferencial na formação acadêmica. Janaína Menezes, aluna do 2º semestre de Direito, comentou: “Inteligência artificial é um assunto atual e um caminho sem volta. Me sinto privilegiada por estar aqui e aprender sobre isso desde cedo, pois vai agregar muito no meu conhecimento”, declarou.
Com quase 28 anos de advocacia, o criminalista Wellington Silva elogiou a abordagem prática do tema. “Passei por todas as fases: processo físico indo ao Fórum para audiências, máquina de datilografia e agora a inteligência artificial. Quem não se adaptar vai ficar obsoleto. Essa obra mostra o caminho para integrar a tecnologia ao trabalho do advogado”, disse.
Para a família da autora, o momento foi de emoção. A tia Edna Pereira Galli revelou curiosidade em conhecer a obra.“Quero ler e saber o que ela pensa sobre inteligência artificial e o papel do advogado nesse cenário”, disse. Já o pai, Augusto Koch, afirmou sentir orgulho.
“Ela sempre teve ideias novas, sempre se aprofundou em temas voltados à advocacia. Ver esse trabalho realizado é uma alegria. Estou muito feliz”, ressaltou.
Herlen adiantou que o livro é apenas o primeiro de uma série. “Este traz a reflexão sobre tecnologia e habilidades humanas. O próximo será mais voltado para soft skills, para melhorar a atuação do advogado e de outros profissionais”, revelou.
A obra “A Inteligência Artificial e o Homem Advogado” está disponível pela Editora Viseu e pode ser adquirida em plataformas digitais por R$ 58.
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