Deosdete minimiza as ações de federal e rechaça tese de parcialidade

Imagem

O novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Deosdete Cruz , minimiza a reclamação do deputado federal Emanuelzinho (MDB), junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra a sua nomeação pelo Quinto Constitucional. Ele frisa que os pedidos foram rejeitados, afastando qualquer elemento que pudesse imputar algum tipo “parcialidade” em sua conduta no Poder Judiciário.

Emanuelzinho tentava barrar a escolha do governador Mauro Mendes (União Brasil), por Deosdete, apontando a existência de suposta “parceria recíproca”. Federal alegou a existência de parcialidade na fiscalização às ações do Executivo e que coube a Mauro escolher Deosdete para o cargo mais alto do Poder Judiciário de Mato Grosso. Todos os pedidos, entretanto, foram negados. 

“Os órgãos de controle estão aí justamente para serem acionados. Penso que o deputado agiu no direito dele e nós confiamos no sistema de justiça, no sistema de controle e aguardamos sempre com resignação qual seja a decisão […] Toda essa pecha de parcialidade, ela foi refutada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por unanimidade. Isso precisa ser visto, revisto e difundido pela boa imprensa”, ressalta Deosdete em entrevista à imprensa logo após a sua posse.

Rodinei Crescêncio/Rdnews

Diante das “acusações” de proximidade com o governador, Deosdete pontuou que, durante a sua passagem como Procurador-Geral da Justiça e Subprocurador-Geral, sempre prezou pelo bom relacionamento institucional com o Governo, Assembleia Legislativa, Judiciário e o Ministério Público. Ele acrescentou que não vê problemas em julgar causas referentes ao Estado ou sobre o governador, contudo, compreende que cada caso será analisado de maneira fria e categórica – se compete ser repassado a outro desembargador.

“Me sinto totalmente imparcial para atuar nas questões do Estado. Naturalmente que a gente tem que analisar caso a caso. Se for eventualmente uma situação em que eu tenha atuado como procurador-geral, aí surgirá um impedimento, porque eu já terei externado antes a minha posição. No mais, guardo a convicção que o magistrado tem que ser imparcial, sereno e corajoso para tomar as decisões que precisam ser tomadas”, disse.

A posse ocorreu nesta sexta-feira (7), e foi muito prestigiada, contando com a presença de diversas autoridades, incluindo o governador; os senadores Jayme Campos (União), Margareth Buzetti (PSD) e Wellington Fagundes (PL); o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL), a presidente da OAB-MT Gisela Cardoso; o procurador-geral do MPE Rodrigo Fonseca; o presidente da Assembleia Max Russi (PSB) e o presidente da AMM Leo Bortolin. Também prestigiaram a posse secretários de Estado, deputados estaduais e federais.

Entre na comunidade de WhatsApp do Rdnews e receba notícias em tempo real . (CLIQUE AQUI)

Link da Matéria – via RD News

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.