Após ser preso nesta sexta-feira (29) pelo estupro e homicídio de Solange Aparecida Sobrinho , de 52 anos, no campus da Universidade Federal (UFMT), em Cuiabá, no dia 23 de julho, Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, chorou e negou ter cometido o crime. No entanto, o delegado Bruno Abreu Magalhães, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), rechaçou o discurso de inocência e disse que o DNA dele foi encontrado na vítima e que esse tipo de prova não se discute.
“Ele vai negar porque não entende ainda a importância da prova que nós temos. Uma prova irrefutável, o DNA não se discute. Então, graças a Deus, com base nesse empenho da Politec, nós descobrimos esse estupro seguido de morte”, destacou o delegado durante entrevista de imprensa na sede da DHPP nesta sexta. João Aguiar
Os delegados Caio Albuquerque e Bruno Abreu Magalhães, durante coletiva de imprensa realizada nestra sexta-feira (29)
Conforme o delegado, foi encontrado sêmen de Reyvan dentro da vítima, além de amostras do DNA dele na unha de Solange, o que o coloca como possível autor do estupro seguido de morte. “No exame de DNA só aparece o perfil dele. Foi encontrado tanto no sêmen, quanto nas unhas dela. Provavelmente, na hora que ela agarra ele para tentar sair do ato, ele acabou deixando ali fragmentos na unha dela”, explica.
O delegado ainda se referiu ao suspeito como “predador sexual”. Ele pontua que o DNA de Reyvan nas unhas da vítima prova que ela tentou lutar e escapar. “Indica que ela lutou. Ela estava bastante machucada, nos joelhos, nas costas, um galo na cabeça. Com certeza, ela lutou”, salienta.
Solange foi encontrada seminua e morta na manhã do dia 24 de julho por uma equipe de segurança da UFMT. O resultado do exame de necropsia apontou que a vítima morreu de asfixia, causada por estrangulamento. O local é conhecido por ser utilizado por usuários de drogas.
Em relato à Polícia Civil, familiares de Solange afirmaram que a vítima costumava frequentar o campus da UFMT, mas não estava matriculada em algum curso da instituição. Além disso, destacaram que Solange sofria de distúrbios mentais.
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