
A Polícia Federal deflagrou mais uma operação no garimpo ilegal que fica dentro da Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (a 444 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (10). A ação investiga um prostíbulo que faz troca de ouro extraído ilegalmente pelos serviços sexuais, que são oferecidos nas redes sociais. Divulgação/Ibama
Vista aérea de acampamento de garimpo ilegal em terra indígena mato-grossense
A operação teve início após uma denúncia anônima sobre o funcionamento de um bar e um bordel no território conhecido como “Garimpo do Cururu”, que era controlado pela facção do Comando Vermelho. Há pouco mais de uma atrás, a PF realizou a operação de desocupação do local , porém, com a nova denúncia, a suspeita é que a movimentação de invasores e criminosos retorne novamente.
Segundo investigações, o prostíbulo dentro da TI anunciava os serviços sexuais nas redes sociais. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência investigada para comprovação de evidências e coleta de novos elementos. Até o momento, ninguém foi preso e as investigações em curso.
Sobre a TI Sararé
Uma das mais afetadas pelo garimpo ilegal no Brasil, a Terra Indígena Sararé possui 67 mil hectares e é habitada por indígenas da etnia Nambikwara. Localizada na fronteira do país e no estado de Mato Grosso, considerada zona sensível pela incidência de crimes como o tráfico de drogas e de armas, estima-se que aproximadamente 2 mil hectares tenham sido devastados pela exploração ilegal de ouro, impulsionada por organizações criminosas armadas que invadiram e atuam dentro da área.
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