Muito apegado a cargo público e daqueles que a cada quatro anos concorrem às eleições, esperando receber nas urnas os chamados votos de cabresto dos irmãos da Assembleia de Deus, o pastor Victório Galli se filiou ao sexto partido para tentar, de novo, voltar ao posto de deputado federal.
Agora será pelo PP, que formou federação com União. Em 2022, concorrendo pelo PTB, Galli, então deputado federal, registrou votação pífia: 15.570 votos.
Depois que perdeu a cadeira de parlamentar, passou a ocupar cargo comissionado, primeiro como assessor na Assembleia Legislativa e, a partir de fevereiro deste ano, como assessor especial do Escritório de Representação de Rondonópolis em Brasília, sendo acolhido pelo prefeito bolsonarista Cláudio Ferreira.
O homem que se diz amigo de Bolsonaro, conservador e de direita, já passou pelo MDB, PSC, PSL, PTB, DC e agora encontrou abrigo no PP. Disputou cinco pleitos para federal. Em 2006, pelo MDB, obteve 22.981 e ficou de primeiro-suplente. Quatro anos depois, chegou a 54.387 e, de novo e pelo mesmo partido, suplente. Em 2014, se elege pelo PSC com 64.691. No pleito de 2018, pelo PSL, obtém 52.947, se tornando primeiro-suplente. E, em 2022, disputa e perde pelo PTB, com uma votação decepcionante.
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