O secretário de Educação, Alan Porto, rejeitou a entrada da polarização dentro do ambiente escolar, por considerar o tensionamento tem “corroído” a democracia brasileira e temas essenciais para a população, que acabam ficando em segundo plano em meio às guerras ideológicas. O posicionamento do chefe da Secretaria de Educação (Seduc-MT), foi realizado durante visita ao e entrevista à jornalista Greyce Lima, no RdtvCast.
Annie Souza/Rdnews
Porto foi questionado se a polarização atrapalhava o desenvolvimento da Educação no estado. Em resposta, sinalizou que a medida não é boa em qualquer espectro da sociedade: “Polarização não é saudável em nenhum lugar. Tanto é que, quando a gente olha no ambiente federal, a polarização tem corroído a democracia do nosso Brasil, do nosso país”.
“Temos que fazer as críticas, as opiniões elas precisam ser respeitadas, mas uma agenda de Estado, uma agenda de país, ela precisa levar em consideração aquilo que realmente precisa, um diagnóstico adequado de medidas, intervenções que realmente vai de encontro ao anseio da população. A população quer uma educação de qualidade, quer uma saúde que funcione, quer um ambiente seguro e, para isso, nós dependemos da política”, argumentou, defendendo a necessidade de se encontrar um ponto de equílibrio – sem extremismos.
No seu entendimento, é um erro levar o tensionamento político entre esquerda e direita para dentro do ambiente escolar. Além disso, defendeu que os políticos eleitos pelo voto popular, independente do viés ideológico, não governam apenas os que os elegeram, mas para todos. “Eu penso a Educação acima de qualquer interesse político e acima de qualquer posição ideológica”, frisou.
“Qando a gente desce essa polarização para dentro da escola, fica pior ainda. Qualquer governante hoje, seja na condição de presidente, deputado, governador, senador, prefeito, a partir do momento que ele ganha, ele tem que governar para todos, independente do seu gênero, independente da sua raça, da sua cor, independente do partido político. Então, eu sempre tive isso como princípio, como valor. A gente tem que respeitar as pessoas, independente da posição que ela está”, emendou.
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