Preso na tarde desta sexta-feira (29), nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Reyvan da Silva Carvalho foi identificado como o autor do estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, 52, encontrada no dia 24 de julho na sede da antiga associação Master, próximo da avenida Arquimedes Pereira Lima. O acusado cometeu vários outros crimes sexuais, um deles contra vítima gestante, na Capital e tem longa lista de delitos.
Conforme a apuração do , Reyvan da Silva chegou a ser no dia 16 deste mês, por ameça e desacato na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leblon. Ele ameaçou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na ocasião. Ele foi solto após passar por audiência de custódia, tendo sua prisão em flagrante convertida em liberdade provisória. Na data, ainda não havia confirmação de que ele era o assassino da UFMT.
Em pesquisa, foram encontrados outros 3 registros policiais contra ele, sendo um feminicídio e estupro cometido em 2020, no bairro Parque Ohara. O segundo foi um estupro ocorrido no ano de 2021, no Tijucal. O terceiro, violência sexual, em 2022, no bairro Jardim Leblon.
Veja os crimes
Em 10 de novembro de 2022, o acusado foi preso por estupro na região do Jardim Leblon. Uma denúncia anônima foi feita por uma pessoa com informação de que, da sacada do seu apartamento, viu um indivíduo agredindo uma mulher e que mantinha relação sexual com ela. O crime ocorreu atrás da UPA em construção no bairro.
Ao chegar no local, a equipe da polícia se deparou com os dois e viram que a vítima estava em estado de choque, assustada, e narrou que havia acabado de conhecer o suspeito. Também narrou que há dois dias havia tido uma recaída com uso de entorpecentes e convidada pelo acusado para fazer uso de drogas. No local, ela a puxou pelo cabelo, jogou no chão, agrediu e a estuprou.
Já em 25 de julho de 2021, no Tijucal, estuprou uma mulher de 33 anos. Durante ronda, a polícia se deparou com a vítima. Ela narrou que havia sido estuprada por Reyvan da Silva ao pedir informação na rua. Ele a levou para um terreno baldio, enforcou, jogou no mato e a obrigou a manter relações sexuais, causando lesões nos joelhos, pescoço, ombros.
Ela se desvencilhou do suspeito e correu em direção da rua, onde pediu socorro a populares e ele foi preso. Na época, a vítima estava grávida de aproximadamente 6 meses.
Em 9 de julho de 2020, também no Tijucal, tentou estuprar uma mãe de 37 anos e sua filha de 14. Na época elas foram atacadas e ameaçadas com uma faca por ele, mas conseguiram fugir. Ele foi preso em um matagal.
Além destes crime, a Polícia Civil informou que ele responde a outro feminicídio, além do caso de Solange, mas não há detalhes.
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